quarta-feira, 28 de abril de 2010

A saga de António o viajante

No vigésimo primeiro século da era do Messias, viveu António o viajante, que recebeu dos deuses a tarefa de chegar a Lisboa até às 9:30 da manhã, caso contrário despertaria a ira do seu capataz.
Assim que saiu de casa o António teve de caminhar por uma longa estrada, já que o grande cavalo de ferro não circulava devido à greve da guilda dos motoristas de cavalos de ferro.
António caminhou com grande rapidez, já que tinha de chegar ao longiquo porto de Soflusa de onde sairia a grande Arca que o levaria à capital do Reino, Lisboa, mas quando chegou ao destino, grande era o perigo, já que os soldados do Rei carregavam sobre a multidão enfurecida, porque também a guilda dos condutores de arcas estava de greve.
Mais tardes de 500 em 500, os plebeus entraram nas poucas Arcas que se disponiblizaram a atravessar o Rio Proibido.
Tão terrivel era a greve, a qual os oráculos economistas tinham previsto nas estrelas, que os cádaveres amontoavam-se nas paragens e terminais, aguardando em vão pelos transportes prometidos, mas o António não vacilou, pois possuia a runa mágica Lisboa Viva, concedida pelos mágicos elfos do ministério dos transportes e estava decidido a chegar a horas ao seu Mister.
Restava agora a última prova, António tinha de montar a grande Cobra Metálica Subterranea, cuja guilda estava no favor do rei e por essa razão não tinha feito greve, e após violenta peleja, e com a cobra metálica vencida, finalmente cumpriu o seu destino, o de se sentar no trono da sua secretária e começar a bulir em vez de escrever parvoices no blogue.

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