quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Eu tinha razão!

Cartelização de preços nas Operadora Móveis

Os tarifários para grupos vão sofrer aumentos em simultâneo já em 2011. Segundo um comunicado da Deco, a subida na mensalidade é cerca de sete vezes superior à anunciada para os restantes tarifários, em vigor no próximo ano, e contraria a publicidade inicial.

Com estes aumentos, as operadoras desdizem as garantias de «10 euros por mês para sempre», no TAG da Optimus, ou «Mensalidade de 5 euros válida até 31 de Janeiro de 2012», no Moche Edição Especial da TMN. A revelação é da Proteste, que comparou o impacto dos aumentos anunciados pelas três operadoras e detectou incoerências face às condições iniciais de adesão.

«A confirmarem-se os aumentos para todos os clientes, assistimos a publicidade enganosa, e é caso para reclamar», segundo a DECO. Os anúncios e aumentos da TMN, Optimus e Vodafone surgem de forma «estranhamente sincronizada e análoga», pelo que já se¬guiu denúncia para os reguladores (Autoridade da Concorrência, Anacom e Direcção-Geral do Consumidor) e pedido de abertura de um inquérito.

«Os utilizadores destes tarifários, sobretudo jovens, são penali¬zados: suportam os aumentos mais elevados e têm dificuldade acrescida em transitar para outra operadora, dado que o grosso dos contactos está na sub-rede», afirma a Deco. «A cobrança de 5 euros para mudar de tarifário, recentemente adoptada, agrava o problema. Esta medida é um obstáculo à mobilidade dentro da rede, na procura de um tarifário mais adequado ao perfil de utilização», acrescenta.



Para mais informações:

http://teoriasantonio.blogspot.com/2009/11/o-cartel-de-lisboa.html

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Blogue Seguinte

O blogger, sistema que uso para gerir este vosso blogue adorado, tem funcionalidades comó caralho e como é óbvio não sei para que servem metade delas, há umas horas carreguei num botão que dizia "Blogue Seguinte" e fui parar...ao blogue seguinte!

Ao contrário do que pensava este não é o único blogue na internet, e existem muitos mais, alguns deles com azar de serem vizinhos do Blogue do António, e que agora vão ter espaço aqui, semanalmente, mensalmente ou quando me apetecer. Carrego no botão e sempre aparece um diferente, 3,2,1


Tcharammmmmm!!!!

http://2pontosparagrafotravessao.blogspot.com/

Este bloguinho é só para convidados, se calhar metem fotos de putos nús, estes panascões do caralho! De que serve ter um blogue se não for para me armar em bom ou para insultar alguém?
Ah António!, dizem os correctos, o blogue serve para mudar mentalidades e para a intervenção social!
Sim Sim, insiram no google as seguintes palavras "Anões Luvas de Borracha Pónei Loura Transsexual Espanador Dicionário de Literatura" e vejam o nível moral da internet!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O intelectual Português

Quem nunca fez troça de alguns "tipos" de portugueses que pela sua linguagem, hábitos ou estranheza no trajar, fazem as delícias dos comediantes e mesmo da populaça em geral?
Recordo-me assim de repente do "toni" com a unha grande e o fio de ouro, do tótó da informática, da mulher de buço imortalizada pelo Herman José, dos tipos do Hip Hop, dos Zés Manéis do Tunning, entre tantos outros que podia ficar aqui o resto do dia.
Engraçado como temos sempre a espingarda carregada contra estes que falei, que nos esquecemos dos maiores cromos que alguma vez vaguearam pelo condado Portucalense, os intelctuais Portugueses.
Repare amado leitor, como não me fico só pelo intelectual, mas como acrescento o "Português", porque ao contrário dos tipos que falei acima, que devem ser cromos em qualquer parte deste planeta, até na polinésia, o Intelectual, tem especial incidência de cromice em Portugal.

O intelectual Português divide-se em várias subspécies, que eu ao estilo da Margaret Mead, prontamente vou identificar:


Intelectual Cinéfilo - Escrevem criticas de cinema, para os jornais ou na internet e partilham um ódio inexplicável contra todo e qualquer cinema feitos nos EUA e com mais de 50 pessoas por sala.
Se o filme for sobre três iranianas a comer fezes de cavalo enquanto analisam Camus, o filme é brilhante e descobre a essência do homem, caso contrário é apenas lixo comercial.
As criticas referidas raramente se dirigem aos comuns mortais, sendo normalmente para outros criticos de cinema, numa disputa para saber quem é o maior cromo de cinema e bateu mais pivias a ver filmes portugueses.
Quero encaixar aqui também os realizadores nacionais, sempre prontos a atacar a política cultural em Portugal, mas sempre de mão estendida para o ICA, empenhados em produzir uma verdadeira diarreia de imagens, e nunca jamais. ultrapassar os 1000 espectadores por filme.

Intelectual comediante - A razão porque antes do António, nunca ninguém se tinha referido ao Intelectual Português como um tipo de cromo, é que também uma boa parte dos comediantes são uns grandes cromos e não fazem chacota dos seus semelhantes.
Quero deixar aqui o exemplo do comediante Irreverente, mas que vende o cu à PT assim que lhe acenam com massa e o comediante retro, que vive de relembrar as merdas que todos (com mais de 30 anos) sabem e querem esquecer.

Intelectual da Música - Tem especial tendência para a paneleirice e para a obesidade.
Sofre de males idênticos ao Intelectual Cinéfilo, com a agravante que ainda nos bombardeia na Rádio, tudo o que não seja música feita no burundi ou na Roménia por 2 tipos paralíticos a bater em latas de lixo, não passa de barulho capitalista enlatado feito para as massas ignorantes.

Intelectual da política - Normalmente de esquerda, mas também existem de direita, gosta de óculos grossos, de andar desempregado e está contra tudo e todos, o bloquista/comunista gosta de uma boa nacionalização e greve, qualquer gajo que decida trabalhar e contribuir para o estado é um porco burguês cheio de previlégios.
Os de top vivem no bairro alto e apesar de serem uns meninos benzocas, gostam muito de opinar sobre as dificuldades dos portugueses, as femeas usam franjas ridiculas e os "machos" tal como o Intelectual da Música (ver acima) têm um gosto especial pelas enrrabadelas.
Alguns também têm blogues mas não se comparam ao blogue do António.

Intelectual das Artes & Letras - Junta o pior de muitos outros intelectuais, estuda durante anos merdas que não servem para nada (história comparada, Literatura Mongol, Design etc etc.), quando finalmente decide procurar emprego, com 32 anos, admira-se de só lhe oferecerem estágios e recibos verdes.
Gosta de um bom subsídio (tal como o intelectual cinéfilo) e quando as coisas dão para o torto, torna-se um intelectual da política, na vertente bloquista/comunista.

Intelectual da função pública - Tem cursos e formações que nunca mais acabam, porque o estado dá licenças sabáticas de luxo que estes cabrões e filhos da puta aproveitam ao máximo.
Como ganha bem, publica livros do próprio bolso que oferece aos amigos mama-na-picha em festinhas suburbanas deprimentes que dá na sua casa.

Existem muitos mais, mas por agora fico-me por estes.

Vitórias e Derrotas

Uma das coisas mais importantes que aprendi na vida foi a perder,sou a soma de todas as minhas derrotas como dizia o velho samurai no filme do Akira Kurosawa "Os Sete Samurais".
Numa sociedade de vencedores e de campeões, parece absurda esta arte da derrota, quem quer ser um perdedor? Já dizia o falecido Freddy, "no time for loosers", mas aqui o António quer continuar a ser um perdedor.
Será a vitória boa? Quase nunca.
A vitória ilude-nos, a vitória faz-nos pensar que somos melhores do que realmente somos, a vitória atrai falsos amigos, bajuladores, oportunistas, a vitórias torna-nos moles, distraídos, mas mais importante que tudo, nada se aprende na vitória.
Pelo contrário a derrota, torna-nos melhores, quando tudo corre mal, só os verdadeiros amigos ficam, a derrota ensina e corrige, a derrota prepara-nos e fortalece-nos.
É perante a derrota e não a vitória, que o caracter é testado, que o melhor de nós vem ao de cima, a Argentina foi derrotada contra a Alemanha neste último mundial e Carlos Tevez e restantes jogadores argentinos, não culparam ninguém, "não há dedos a apontar", perdemos, já os Portugueses em situação idêntica, procuraram culpados, foram mesquinhos e reles.

Perder é o único caminho para a grandeza, o cientista falha 1.000 experiências antes de encontrar a cura, o poeta rasga 1.000 folhas antes de escrever os Lusíadas, o tenista perde 10 torneios mas vence Wimbledon.
Pelo contrário um caminho de vitórias pode empurrar-nos definitivamente para o precipicio, Napoleão teve Austerlitz e tantas outras, mas no final Waterloo acabou com ele.

Não quero com isto afirmar que a vitória não deva ser procurada, mas ela serve-nos muito mais como partida de como chegada, e nesse caminho as derrotas são degraus essenciais.
O culto do sucesso sempre existiu e em todas as sociedades, no entanto, as derrotas são sempre ignoradas e esquecidas, o que é pena, pois são esses os exemplos que melhor nos servem.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Romanos e Etruscos

Antes da época romana, a penisula itálica era dominada pelos etruscos, que tinham subjugado todos os povos locais, entre eles os próprios romanos.
A civilização etrusca era muito mais evoluida que as demais, e os romanos, pouco mais que selvagens na altura, viviam sob o dominio dos reis etruscos, pelos quais tinham o maior ódio e desprezo.
O Etruscos eram sofisticados, artisticos e abastados, dedicavam-se aos prazeres da vida, às orgias, tinham um grande desenvolvimento cultural e estético.
Os romanos eram um povo pobre e primitivo mas honrado e honesto, a sua sociedade patriarcal, dominada pelo chamado "Pater Familias", fazia o culto do trabalho e da coragem, que aliás foram os alicerces do seu império, séculos mais tarde, e sendo totalmente opostos aos seus senhores Etruscos, não seria de admirar a sua aversão a estes.
O confronto estes dois povos foi inevitável, com a vitória dos romanos que passaram de servos a senhores, diz a história que a revolta começou com a violação de uma jovem romana por parte de alguns etruscos, à qual os romanos responderam com a maior violência. Talvez não passe de uma lenda ou então de uma metáfora, a decadência etrusca contra a virtude romana.
Os romanos desenvolveram-se como povo e criaram um dos maiores impérios da humanidade, tendo para sempre marcado a história e cultura ocidental, mas também eles, tal como os seus antigos senhores, se tornaram decadentes, abandoram os seus velhos hábitos patriarcais, e dedicaram-se à estética, a opulência, às orgias, tendo o seu império sido destruido pelos povos bárbaros que assolavam as suas fronteiras.
Dizem os entendidos, que a obcessão pela imagem, pela beleza e pela estética é um sintoma da decadência de um povo ou civilização, e a história já nos ensinou essa lição várias vezes.
Nunca como agora, as preocupações com a estética, com a imagem e com o superficial foram tão grandes, muito mais que "ser", é preciso "parecer", somos uns verdadeiros Etruscos do século XXI, com as nossas operações plásticas, os nossos Spa's etc.
Nós os ocidentais nem sempre fomos assim, já fizemos coisas grandes e importantes, mas tornámos-nos uns mimados e uns pedantes, e agora caminhamos a passos largos para a decadência.
Os poetas e artistas romanos troçavam dos "velhos" que defendiam o regresso aos velhos hábitos, como agora o fazemos com os mais antiquados, mas será mesmo que seguimos no caminho certo?
Não há forma de o saber até que a nossa civilização seja posta em causa como um todo, podemos ser eternamente decadentes se nada alterar esse estado, mas não creio que isso se vá verificar.
Existem as chamadas potência emergentes, que na minha opinião, serão os nossos "romanos" e em breve irão ocupar o nosso lugar, passaremos de senhores a servos e a história repetir-se-á mais uma vez.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pensamentos soltos

Pipoca Mais Doce - Adoro-a, é linda e escreve sobre bola e mais gajas boas, quem quer saber do PP, porco gordo mais o seu blogue, quando tem esta musa?

Sandro Bala - Procuram-no por crime, mas claro! Como é que um individuo chamado "Sandro Bala" pode não ser criminoso? Ou estaremos a falar do Sandro Bala o Neurocirugião?

Carlos Queirós - Porque tirou o bigode? Se ainda o tivesse nada disto teria acontecido, ninguém suspende um homem de bigode com o ânimo leve.

Farmville - A costela provinciana dos portugueses volta ao de cima, todos temos uma "terra" para passar a páscoa e um tio chamado "Toino".

Crianças - Como conseguem gritar tão alto? Supostamente deviam ter pulmões mais pequenos e fracos!

Alexandra Lencastre - Está sempre à beira do colapso, à beira de depressão, mas bons papéis não lhe faltam, será que a estratégia do "coitadinho" ainda dá frutos?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Táctica Professor Marcelo

Hoje li com surpresa que o Sr. Martim Avillez Figueiredo é o novo jornalista do jornal Expresso, tendo uma coluna semanal a partir de Setembro.
Este senhor, a quem desejo as maiores felicidades, pertence à espécie que identifiquei como "Homo Sapiens Analistis Comentadorus", ou seja uma variante da raça humana, especialista em comentários.
Quando analisei o percurso de MAF, facilmente concluí que este cavalheiro acumula insucessos, em todos os grupos de media por onde passou, ou seja, continuará a receber as melhores ofertas de trabalho!
Seu Invejoso! Chamam-me os meus caros leitores, e fodasse, claro que sim. Este senhor domina a Táctica Professor Marcelo, que permite, sem nada fazer e tudo aparentar, chegar aos lugares cimeiros da nossa sociedade, gostaria de saber fazer o mesmo para sair da cepa torta.

Em que consiste a táctica professor Marcelo?

Esta táctica, inventada pelo grande guru Marcelo Rebelo de Sousa assenta em alguns princípios que garantem o sucesso melhor que o livro "O Segredo", a saber:

1º)Arranja um bom Nome!
Martim "Avillez" Figueiredo, "Professor" Marcelo, Constança Cunha "e" Sá, como podem ver um nome sonante é comum a todos, o Professor ensina e dá notas e o espanholado muito entende de economia internacional.
Quem quer ouvir os comentários do Paulino de Jesus?

2º)A força dos números
Para se parecer inteligente têm de se fazer previsões, mas de que forma para que corra tudo bem?
Atiram-se umas 40 previsões e acertam-se 5 ou 6, a malta só se lembrará das que se verificaram e assim o mito aumentará.

3º) Não te metas nisso moço...
A regra mais importante de todas e nunca, jamais a esquecer! Qualquer assunto, com interpretações várias, solução difícil, ideologia complexa ou com uma grande carga de polémica é para evitar, claro é fácil dizer que o ministro é burro ou que morre muita gente na estrada, mas agora dizer como se soluciona é que é mais complicado, nunca ninguém viu um comentador apresentar soluções para a sustentabilidade da segurança social ou formas como manter a economia competitiva sem sacrificar benefícios, porque ao fazer isto desce do trono do comentário, e terá como todos os comuns mortais, de enfrentar os problemas.


O nosso Professor, tem agora uma legião de seguidores, as martinetes, prontos a comentar e parasitar o que os outros fizerem, de certo ou errado, nada criam, tudo opinam, a sociedade adora-os e dás-lhes todos os privilégios, como se o comentador desportivo pudesse ganhar a bota de ouro, há muito se compreendeu que partir para a acção é entrar num caminho atroz e de dificuldades que raramente acaba bem, por isso caro leitor, recorde-se destas regras e quem sabe se não estará no próximo noticiário da noite?

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Papa In Rio

Só vou à igreja quando sou convidado para um casamento ou baptizado, condição essa que também tenho porque ainda não conseguia correr na altura.
Nunca fui dado à religiosidade, e para dizer a verdade até sou um bocado para o herege, e jamais pagaria para ver o Papa, a não ser que trouxesse umas bailarinas exóticas, mas ao que parece, sua Santidade vai fazer uma digressão pelo Reino Unido com bilhetes pagos como se fosse a Lady Ga Ga.
O Vaticano defende que se as pessoas pagam para ver um concerto ou para entrar num museu também devem pagar para ver o Papa.
Estou certo que Jesus também cobrou aos cegos a quem devolveu a visão ou a Lázaro quando o ressuscitou (fodasse e era caso para isso), no entanto não o fez, mas o alemão, acha que sabe melhor que o chefe e decidiu cobrar à pessoas para ouvir a palavra de Deus.
Não creio que tal medida seja absurda e antes de criticar, procurei a razão para que a Santa Sé o esteja a fazer e a mesma é muito simples, a Igreja Católica precisa de dinheiro e urgentemente, ah pois é!
A insituição milenar que esteve ao lado dos últimos imperadores romanos, de Carlos Magno, que sobreviveu a Hitler e Estaline está mais falida que a nossa segurança social.
Não é muito dificil chegar a esta conclusão, a igreja e a sociedade estão num divórcio litigioso há umas boas décadas, a humanidade evoluiu a uma velocidade assustadora, a Igreja Católica Romana ficou a olhar e o resultado agora está à vista, gerações inteiras que nunca puseram o pé numa igreja, nunca meteram um tusto na caixa das esmolas e nunca deram um jantar à pala em sua casa ao abade.
A SIDA dizimou o terceiro mundo mas sua santidade condena o preservativo, os panascas ocupam lugares de grande importância na cultura, desporto e artes mas a igreja é boa demais para eles, a Dona Cremilde levou nos cornos durante 25 anos do marido mas é uma putéfia se quiser o divórcio e nem vamos chegar aos padres que gostam muito de meninos de coro, por cada jovem praticante temos 1000 que ficam em casa a jogar Call of Duty.
Seria injusto não referir o grande trabalho humanitário feito pela igreja em todo o mundo e o conforto que levam a muitos que perderam a esperança, mas os motivos que falei acima são a pedra que a está a arrastar para o fundo.
O desinteresse das pessoas, automáticamente reflete-se nos cofres do Banco Ambrosiano e agora os bilhetinhos ajudam a equilibrar as contas, mas não passam de um penso rápido num buraco de bala.
Todos ainda precisam de fé e de acreditar em algo, e quase de certeza que precisamos todos da igreja, claro que ser ateu está na moda, até o cancro desfazer o pancreas, porque aí chamamos por todos os Santinhos, mas a verdade é que esta Igreja já não nos serve e se quem lá está pensa que é com bilhetes que vai trazer as multidões de volta, então prepare-se para ter uma sala mais vazia que um concerto da Rute Marlene.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Serviço Nacional de Saúde

O nosso pobre e esfarrapado SNS é das coisas que mais criticas recebe, o povo critica, os políticos criticam, os médicos criticam, todos malham no sistema de sáude gratuito implementado em Portugal, e na verdade não sem portado muito bem, são as filas de espera, são os doutores trombudos enfim, já teve dias melhores.
Para quem vive no cantinho penisular, nem lhe passa pela cabeça ter cancro e o hospital recusar-lhe a quimioterapia, nem imagina o que é ver-lhe negada uma consulta por falta de seguro, mas isso existe, em muitos paises do mundo e alguns do chamado "primeiro mundo".
O SNS é um dos maiores beneficios que temos por sermos portugueses, é mau? Se calhar, mas também é gratuito e chega a todos, muitos são os que disparam os argumentos do costume "Na Suiça é que há bons hospitais!", mas sem seguro morre-se à porta, "nos EUA existe tecnologia de ponta", quem não está abrangido definha em casa...
A cambada quer ver o SNS cair, querem enterra-lo melhor do que o Tony Soprano faria, com cimento no fundo do Tejo, cortado às postas num buraco etc.
E porquê? Porque o lobby da banca e das seguradoras quer a implementação e crescimento dos sistemas privados, é o Fédis e a Medicock, sistemas manhosos,caros, cheios de alineas e letras pequeninas.
O Povo responde, "eu já fui tão bem atendido no hospital do PUFF!", mas quando as coisas dão para o torto, lá vêm as letras pequenas, as tias vão parir ao privado sem saber que só a MAC tem certos equipamentos de urgência.
É os médicos? Os Médicos portugueses tornaram-se uns patifes, e são eles o carrasco do SNS, são meros delegados comerciais das farmacêuticas, cumprem por favor o serviço público, sonhando com os balúrdios do privado.
Combatem os genéricos, defendem a sua corporação limitando ao máximos a entrada de novos médicos na profissão (mais médicos = mais consultórios = mais concorrência), uma das mais nobres profissões do mundo decaiu até à lama.
Chegará o dia em que choraremos sangue pelo SNS, o dia que que para levar uma injecção teremos de ter um seguro e onde a saúde será um negócio ainda maior do que já é, de tanta asneira que a nossa constituição tinha, o "tendencialmente gratuíto" era uma luz ao fundo do túnel, e no futuro quem não tiver abrangido, verá mesmo essa luz, mas por outras razões.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Toma lá morangos!

Ainda não terminei o meu texto sobre "um dia à anos 80" de confesso, amados leitores, que foi uma das ideias mais parvas que já tive na vida, tendo ficado KO por uma data de dias à conta dessa esperteza.
Como sou um homem de palavra, irei termina-lo, mas mais tarde,porque tenho outras prioridades para este blogue.

Regularmente recebo mails sobre os mais diversos infortunios alheios, uma criancinha que precisa de euros para uma operação, um associação que pedincha para África etc.
Mas um que recebi hoje, fez-me fritar o radiador e por isso, será esse o tema de hoje.

Existe uma senhora, chamada Clara Alves, com cabelo curto pintado de amarelo, na tradição das melhores fufas internacionais, tais como a Ellen Degeneres e a outra gaja (fufissima) que entra na série Glee, que escreveu um texto de fazer chorar as pedras da calçada acerca das pobres senhoras marroquinas que trabalham sazonalmente na Europa, em concreto no país dos Papa Tapas a apanhar morangos.
O texto fala do drama e do horror que é o processo de selecção dessas trabalhadoras e como os lideres europeus são uns patifes em permitir que isto aconteça. Já que são escolhidas mulheres com filhos para evitar que elas "fujam" e se tornem imigrantes clandestinas.

Como é óbvio não concordo com esta senhora nem com o molengões que me enviaram este e-mail e passo a explicar as razões:

1) Alegadamente as trabalhadoras marroquinas são exploradas, porque os "malvados" dos espanhóis pagam-lhes 35 € ao dia.
Pois bem, 35 € x 20 dias são 700 € mês que é bem mais que o salário minimo nacional português e mais ou menos 4 vezes o salário médio em Marrocos. Sem dúvida que estes espanhóis são uns canalhas.

2) São escolhidas mulheres com filhos para não haver o risco de fuga e de imigração ilegal. Caramba somos mesmo maus,por nos acharmos no direito de não querer imigrantes ilegais no nosso continente, até porque eles são conhecidos por se dedicaram às artes e ciências, ou então se calhar é ao crime...que o digam os cidadãos de Marselha.

3) Ao que parece os homens que ficam para trás, arranjam uma nova companheira e quando as trabalhadoras voltam "têm uma rival". Eu peço desculpa, mas não posso acreditar nisto. Um árabe com mais de uma mulher? Onde se já viu isto?

Eu sei que é moda e bem defender os interesses do terceiro mundo, mesmo quando passam a vida a foder-nos, mas em Portugal existem 500.000 desempregados, e garanto que muitos deles vão para espanha apanhar morangos e por bem menos. Claro que não tem piada nenhuma escrever um texto sobre as mulheres do Porto que trabalham sem papéis por menos que o salário minimo ou dos escravos (em Espanha!)que estão constantemente a serem descobertos pela polícia, porque os intelectuais portugueses gostam mesmo é dos relativismos culturais decadentes e de criticar o continente ondem vivem, que mesmo assim lhes dá a liberdade para escreverem as parvoíces que querem.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Pessoas que se parecem com outras pessoas IV

O futebol é uma fonte inesgotável!


Pedro Mendes - Jogador de futebol portugês



Prince of Persia - Personagem fictícia dos videojogos e filmes



Qualquer bandido da Tchétchénia


terça-feira, 25 de maio de 2010

Um dia à anos 80 - Parte 1

O Revivalismo dos anos 80 dominou a cultura pop na década passada (2000-2009) e parece não abrandar na alvorada desta nova.
Desde a roupa, aos programas de rádio, os "eighties" estão mesmo de volta, e por muito que me recordem dos bons tempos da infância, a verdade é que o António nunca foi muito dado a saudosismos, com a agravante que a recuperação de valores e tendência culturais de épocas passadas, normalmente fazerem-se à custa da inovação e da criação de novas ideias e correntes.
Também fico supreendido com as pessoas mais jovens que aderem a este revivalismo, apesar de provavelmente terem nascido muito depois do último episódio do Dallas, e quando se olha para trás, temos tendência de olhar para o lado glamoroso dessa década, um pouco como as feiras medievais que só mostram os cavaleiros e donzelas, e acho que é isso mesmo que nos deixa tão fascinados!

Acho que chegou a altura de um encontro com a realidade e por isso, tomei a iniciativa de cortar as ligações com o século XXI durante o dia de hoje (com a excepção deste blogue), ou seja, farei uma viagem aos longínquos anos 80, e no final veremos as saudades que eles deixaram...



6:15 da manhã - Levantei-me uma hora mais cedo que o normal. Porquê? Porque estamos em 1987 e a rede de transportes é completamente diferente da actual. Segundo o gestor da frota de autocarros da minha zona, há 23 anos só haviam metade dos autocarros que existem hoje, daí que tenha de ir mais cedo para a paragem.

7:45 da manhã - Perdi propositadamente o primeiro autocarro que passou (não existiria em 87) daí que tenha ficado à espera uns 25 minutos na paragem. Foda-se estava a chover!


8:15 da manhã - Vou apanhar agora o barco, quinze minutos antes da hora habitual (não esquecer que me levantei uma hora mais cedo).
Chego a lisboa e paro 15 minutos no terminal, estarei louco? Nada disso, o barco em 1987 levava 30 minutos a atravessar o rio, como o barco actual só leva 15 minutos, tive de compensar o restante. Quando acaba a espera, estou exactamente no horário normal, a hora que ganhei por me levantar mais cedo, já era.


8:45 da manhã - Vamos apanhar o metro? Not. Em 1987 não haviam as duas primeiras estações do metro (Terreiro do Paço e Baixa Chiado) logo vou ter de ir de autocarro para o Marquês.

9:15 da manhã - O Autocarro leva mais do dobro do tempo do metro, cheguei ao trabalho mais tarde que a hora do costume, ainda por cima com menos 1 hora de sono, o que dá 5 horas por semana e 20 horas por mês. Nos anos 80 não se dormia muito...

To be continued...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Notícias do António

É de bom tom ter umas notícias no blogue de vez em quando.


O Malaui é fodido!

No Malaui não se brinca, no Malaui não há Malatos em tronco nu, isto porque este país Africano proibe a homosexualidade.
Dois cavalheiros decidiram fazer um casamento gay ficticio e por causa da brincadeira vão mamar 14 aninhos de prisão com trabalhos forçados.
Se pensarmos bem no assunto, a prisão é muito mais gay friendly que qualquer hotel, violações em grupo, sexo anal até dizer chega, um matulão que te torna na sua bitch etc.
Mas então, se isto não é castigo, no que consistem trabalhos forçados para condenados gays?
Cá para mim são obrigados a massagar seios de top models o dia todo...


O Regresso do Ninja Australiano

Devo ter visto todos os filmes de ninjas alguma vez feitos e angustia-me um pouco que tenham desaparecido de cena, contudo, muito me alegrou a notícia sobre 3 ninjas autralianos que impediram um assalto!
A Australia, que é um país como deve de ser, tem escolas de ninjas, e estes quando saiam do seu treino diário, viram um jovem a ser assaltado. Como bons ninjas que são deram uma coça nos ladrões.
O pesadelo de qualquer ladrão é ser capturado por um ninja, que mete sem dúvida, muito mais medo que um polícia. Quem precisa de pistolas quando tem matracas?

Project Runaway à portuguesa

Pensavam que o António não se interessava por moda? Enganam-se.
Nas américas existe um programa dedicado a jovens estilistas que competem por uma lugar na alta moda.
Escusado será dizer que é uma concentração de bichas maior do que na prisão da notícia anterior, sendo que a bicha mor é o Sr. Tim Gunn, o estilista gayzolas (claro!) que apresenta o programa.
Como irá ser feita uma versão portuguesa, agora procuram um Tim Gunn à portuguesa...o que parece ser muito difícil.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

República da Catalunha

Com as viagens de baixo custo, muitos têm sido os tugas que já deram uma passeata até Barcelona, é a viagem do pobre que o António já teve o prazer de fazer.
Quando partilhei a experiência com outros, estes derreteram-se em elogios à cidade e à Catalunha em geral. É a cultura, são os museus e o Dali, são as gajas e a bola, a Catalunha é que é, e como tugas que somos, logo se segue a inevitável comparação com Portugal. "Estão 20 anos à nossa frente" dizem uns, "São muito mais cultos que nós" dizem outros, "A Catalunha dá-nos 10 a 0" dizem os futeboleiros.
Gostei bastante de conhecer Barcelona e ganhei alguma admiração pelos Catalães e pela sua cidade, no entanto acho que ao longo dos anos tem sido criado um verdadeiro mito da Catalunha e que já se tornou bem maior que a realidade.
Vamos aos factos, a Catalunha faz parte da Espanha, é uma provincia de Espanha, e lá fala-se espanhol, o Catalão é um dialecto local, nunca passou disso.
A Catalunha não é um país e não tem povo, os catalães são espanhóis e as fronteiras da Catalunha são as fronteiras de Espanha. A Catalunha não tem cultura, tem subcultura, ou cultura regional ou o que quiserem chamar, a cultura da Catalunha é a cultura de Espanha.
E para os que fazem as comparações da praxe, a Catalunha falhou onde Portual foi bem sucedido. Portugal é um país, a Catalunha não, Portugal é um República há 100 anos, a Catalunha ainda sonha com ela, Portugal é uma nação há 9 séculos, a Catalunha, foi-o por breves instantes da história.
Os Catalães são republicanos no café, e monarquicos no papel, matavam para ter o nós portugueses temos. Este canto que tem um rating internacional baixo, já se defendeu de César e de Napoleão, por isso meia duzia de calvos de Wall Street não nos deviam assustar. Nós recuperámos a nossa independência em tempos e os Catalães perderam a deles para sempre.
Nós descobrimos o mundo e os Catalães ainda procuram a sua própria identidade.
Caro leitor, quando amanhã sair do aeroporto em direcção a Barcelona, nunca se esqueça que partiu de um país e vai voltar a ele, mas só vai visitar uma cidade e uma provincia.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A saga de António o viajante

No vigésimo primeiro século da era do Messias, viveu António o viajante, que recebeu dos deuses a tarefa de chegar a Lisboa até às 9:30 da manhã, caso contrário despertaria a ira do seu capataz.
Assim que saiu de casa o António teve de caminhar por uma longa estrada, já que o grande cavalo de ferro não circulava devido à greve da guilda dos motoristas de cavalos de ferro.
António caminhou com grande rapidez, já que tinha de chegar ao longiquo porto de Soflusa de onde sairia a grande Arca que o levaria à capital do Reino, Lisboa, mas quando chegou ao destino, grande era o perigo, já que os soldados do Rei carregavam sobre a multidão enfurecida, porque também a guilda dos condutores de arcas estava de greve.
Mais tardes de 500 em 500, os plebeus entraram nas poucas Arcas que se disponiblizaram a atravessar o Rio Proibido.
Tão terrivel era a greve, a qual os oráculos economistas tinham previsto nas estrelas, que os cádaveres amontoavam-se nas paragens e terminais, aguardando em vão pelos transportes prometidos, mas o António não vacilou, pois possuia a runa mágica Lisboa Viva, concedida pelos mágicos elfos do ministério dos transportes e estava decidido a chegar a horas ao seu Mister.
Restava agora a última prova, António tinha de montar a grande Cobra Metálica Subterranea, cuja guilda estava no favor do rei e por essa razão não tinha feito greve, e após violenta peleja, e com a cobra metálica vencida, finalmente cumpriu o seu destino, o de se sentar no trono da sua secretária e começar a bulir em vez de escrever parvoices no blogue.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A morte da Sra. Miep

Em Janeiro deste ano faleceu aos 100 anos, a Miep, que para quem não sabe era uma Sra. Holandesa imortalizada no livro "Diário" de Anne Frank.
Os Frank eram judeus que viviam na Holanda ocupada, e estando iminente a sua captura e envio para um campo de concentração, esconderam-se ("mergulhar" era a expressão utilizada no livro) num anexo do escritório do Sr. Fank, onde permaneceram durante alguns anos, juntamente com alguns amigos até à sua denuncia e captura por parte da polícia Nazi.
Durante a sua permanência no anexo os Frank foram ajudados pelos seus antigos funcionários, entre eles a Miep, uma jovem na altura que lhes levava mercearias e outros essenciais, já que eles não podiam sair.
Após a sua captura, os Frank e todos os outros ocupantes foram mortos (incluindo a autora do livro) com a execepção do Sr. Frank, também o Diário de Ane Frank sobreviveu à bestialidade alemã e holandesa, já que a Miep o encontrou e conservou até à sua publicação.
Esse mesmo Diário, foi um dos testemunhos mais importantes do Holocausto, e que se manteve até aos nossos dias, no entanto mais do que nos livros, no papel, nas fotos ou nas filmagens, os testemunhos vivem nas pessoas reais, e agora com a morte da Sra. Miep, já não resta nenhuma testemunha viva das atrocidades cometidas contra os Frank e contra tantos outros judeus holandeses.
Em janeiro de 2010, eram as notícias da Gripe A e as notícias de Crise, no entanto nenhuma me preocupou tanto como a morte desta senhora.
A cada dia aparece um novo canalha a negar o holocausto, a pedir uma revisão da história e a contestar o que não pode ser contestado. Cada vez são mais, cada vez aparecem mais e um dia temo que lhes seja dada razão.
Enquanto pessoas como a Sra. Miep foram vivas, estes homenzinhos asquerosos eram esmagados pelo peso do testemunho vivido, a sua voz desvanecia-se perante a existência de alguém que os podia olhar de frente e desarmar quaisqueres que fossem as suas alegações. Tal já não acontecerá mais.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

É do Brasil meu irmão!

Nestes últimos anos, o número de brasileiros em Portugal teve uma aumento significativo, vemo-los em todo lado, nos cafés, na praia nos bares de alterne etc. etc.
O Portuga, fazendo jus à sua fama de tacanho xenófobo, faz do brasileiro o culpado de todos os males que afligem a nação, é o brasileiro criminoso, é o brasileiro aldrabão enfim, o cara moreno paga as favas e mais nada!
Isto vem de uma longa tradição portuguesa de arranjar culpados para tudo, ou seja, a culpa é do governo, dos imigrantes, do clima, dos espanhóis, de Deus e do caralho, mas nunca nossa, ai não, nós estamos sempre tão sossegadinhos e não fazemos mal a ninguém.
Voltando aos de Vera Cruz, o António achou injusta a difamação e procurou algo que os brasileiros fizessem bem e não foi dificil, porque o garotos são bons de bola, de música, de pintura, de gajas e até bons de tecnologia mas isso todos sabem (ou não), que restava então?

Livros de banda desenhada!

O brasileiros são bons até dizer chega a fazer banda desenhada, mas melhor ainda,foram eles que difundiram a banda desenhada americana da disney em Portugal, durante muitos e bons anos.
Para quem não sabe nos anos 80 e 90 a BD da disney em Portugal era distribuida por uma editora brasileira chamada Abril, e apesar de lermos as revistas em brasilês, as revistas tinham o preço em reais brasileiros que convertidos para escudos dava uma ninharia, todos os miudos, mesmo os pelintras como o António, podiam comprar várias revistas por mês. Além disso os brazucas tinham sempre edições novas a dar com um pau,resumindo, tinhamos quantidade a preços reduzidos (caralho, parece o anúncio do Pingo Doce).
Actualmente temos a portuguesissima Edimpresa a distibuir a revistas Disney em Portugal, ou seja, os preços subiram como a saia de uma puta, variedade tanta como no cinema português, e até já tiveram o descaramento de pôr capas novas em edições antigas, por outras palavras, fodeu-se tudo.

Como dizia o outro, o Pateta sou eu?

Não, somo nós mesmo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Perdoa, desculpa, vá lá!


Detesto golfe.
Mas tenho acompanhado com interesse a telenovela do Tiger Woods e do seu adultério galopante.
É normalissimo um desportista ser putanheiro, faz parte, mas o Tiger Woods, com o seu ar de menino de Oxford, pullover com brasão,deixou o mundo de queixo caido.
O que mais me supreendeu não foi o facto de ter tido 14 amantes, qualquer futebolista da distrital já teve pelo menos o dobro, foi a qualidade das amantes, ou seja, nada de categoria para o "Tigre", o que ele gosta mesmo é da javardeira, actrizes porno, empregadas de bar, a nata da nata!
Todos lhe cairam em cima, e agora ele anda numa romaria de pedidos de desculpa, à mulher, ao mundo, aos pais dos colegas dos filhos, aos defensores do lince ibérico e mais ao caralho.
Como se todos nós (homens e mulheres) não pensassemos em fazer o mesmo que ele uma 100 vezes ao dia, como se todos nós não desejassemos ter o dinheiro que ele tem para fazer o mesmo 100 vezes ao dia, como se nós não fossemos uns frustrados por não poder fazer o mesmo 100 vezes ao dia.
Exigimos desculpas por aquilo que nos corredores elogiamos, se um amigo come a gorda que trabalha na cafetaria é o maior, mas o Tiger é um patife.
Como se as mulheres dos futebolistas e dos políticos e de tantos outros não perdoassem o mesmo ou pior.
A populaça adora ver o tombo dos grandes, mesmo que seja por fazerem o que todos queremos fazer.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mulher do dia???

As enfermeiras sempre foram a classe profissional favorita da indústria pornográfica, titulos como " Enfermeiras com fogo no rabo" ou "Hospital Bacanal" tiveram o maior sucesso junto do público masculino, onde enfermeiras louras e lindissimas faziam as delicias dos "Médicos" e "Pacientes" que contracenavam com elas.

É com grande espanto que vejo esta importante e prestigiada classe profissional representada por esta "senhora" (ver foto abaixo), cujas aptidões sindicalistas não dúvido que sejam as melhores, mas que poderá ser responsável pela despromoção da classe profissional de icone do porno.



Será que foi um erro e na verdade trata-se do Justino Manuel, o representante do sector dos Carrosséis?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pessoas que se parecem com outras pessoas III

Eu e o Benfica....

Mats Magnusson, velha glória do Benfica





Jabba the Hut, personagem do Star Wars

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O roubo do século?

Vamos todos morrer! 10.000 mortos previstos só em Portugal! Plano de contigência! Campanha de vacinação mundial!
Quem não se lembra destas frases nos media, de um passado tão recente e ao mesmo tempo tão distante, o terror que se aproximava, a tenebrosa gripe A.
Escolas fechadas, conferências de imprensa com o Sr. Francisco George (o delegado de saúde com um ar fofinho), as reportagens, a emoção!
Agora que a poeira, assentou, lá vem o inevitável saldo, ou seja nada, a montanha pariu um rato (constipado), morreram meia duzia de infelizes, e outros tantos por esse mundo fora, mais ou menos 2 meses de acidentes nas estradas portuguesas.
Começa agora a época da caça ao culpado e todos os dedos apontam para a indústria farmacêutica, os media reposicionam-se e agora em vez de profetas da desgraça, são os defensores do erário público, os juizes que condenam o chamado roubo do século.
Ao contrário do que é a opinião geral, não creio que a culpa seja da indústria farmacêutica, então quem é que queimamos na fogueira?
Os governos? Claro que não, foram levados na onda populista, e não tiveram outra hipotese senão a compra massificada de vacinas.
Qual era o primeiro ministro ou presidente que queria ficar conotado como o sovina que não comprou um zilião de unidades do Tamiflu?
Os laboratórios? Sem dúvida que pressionaram os primeiros a comprar as vacinas e com isso ganharam milhões, mas não foram eles que criaram a necessidade paranóica das mesmas.
Então foram os media! Nada disso, os media divulgaram aquilo que os verdadadeiros culpados queriam ouvir e ver, sim porque o culpado é você caro leitor e eu, e todos nós.
Os culpados são toda a população mundial, em concreto a dos países desenvolvidos, uma populaça paranoica, alarmista, assustadiça, crédula e medrosa.
Pais aos gritos à porta das escolas, homens e mulheres adultos que entupiram as urgências dos hospitais ao primeiro espirro, e aos quais todos os canais de tv e jornais deram o maior protagonismo.
Gostamos de pensar que estamos muito evoluidos, mas por vezes não passamos de chimpazés com telemóveis e internet, pensamos que os tempos da "coisa má" ou do "ar que lhe deu" já fazem parte do passado mas continuamos igualmente estupidos, com a agravante que agora temos acesso a muita mais afirmação e tinhamos a obrigação como sociedade de ter feito muito melhor.